Se há coisa que eu aprecie a valer é um bom conselho.
Então vindo de pessoa simpática e cortês como o senhor Saramago, nem se fala.
Sinto-me imediatamente compelida a segui-lo. Ao conselho, quero eu dizer, não a Saramago que não é exactamente o meu tipo favorito de homem, vá lá saber-se porquê.
Já a Pilar pensa de forma diversa, o que é bom. Principalmente para Saramago.
Voltando à vaca fria (sem ofensa, Hillary), faço tenção de ir amanhã mesmo à conservatória mandar reparar os cotovelos rotos do meu casaco que, embora menos coçado, também já pede reforma.
E sugeria que, na altura de mudarem aquele artigozinho do Código Civil que impede os gays de serem felizes, aproveitassem e introduzissem lá outro que proibisse à mulher usar o apelido do marido.
A minha única dúvida é se os novos casais do mesmo sexo se sentirão realizados sem a partilha do nome.
Isto é questão para ocupar aí umas cinco sessões parlamentares, mais um Prós e Contras, duas Quadraturas do Círculo, uma Judite de Sousa, um Mário Crespo, um Professor Martelo, um número indeterminado de Opiniões Públicas e quatro Eixos do Mal.
O Miguel Sousa Tavares que me desculpe não o ter mencionado.
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
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21 comentários:
À cautela deixa-me ir ligar a televisão...
Ana
Usaste a palavra indicada para o contexto: Proibir. Em geral é o verbo preferido de quem quer impor os direitos dele e/ou de outrem, sem se preocupar com o direito de escolha quanto à proibição em causa. Muito complexa e rica esta linguagem contemporânea dos direitos e do progresso...
Beijinho
Pedro
*
mais uma bacorada,
minha,
,
registado está,
no meu disco regido
Junho de 1974
redacção do Diário de Noticias
um novo director
que antes de ser Nobel
já “nobelava” saneamentos
e a quem Paulo Futre
de quem nunca gostei
a uma pergunta
sobre o dito cujo
respondeu,
enchendo o meu ego . . .
quem é esse gajo, pá ???
,
conchinhas de nevoeiro, deixo,
,
*
A presunção de Saramago é lendária, mas neste caso compreende-se ou não tivesse ele escrito "Todos os Nomes".
Por mim, não gosto do homem, embora lhe reconheça algum mérito como escritor.
Aliás é só o que me impede de lhe chamar (se não todos)alguns nomes. Feios.
Salvo:
Salvo erro... o assunto não foi ainda agendado. Agora andam entretidos com o Freeport.
Mas isto passa.
Abraço
Pedro:
Quando alguém levanta o dedinho para "recomendar vivamente" qualquer coisa, é sinal de que a palavra "proibir" lhe anda a bailar no pensamento.
E Saramago de vez em quando lá levanta o dedinho...
Abraço
Poeta:
O meu disco também registou os mesmos factos.
Mas sem tanta precisão quanto ao mês de Junho.
Já acrescentei e arquivei.
Essa demonstração de falta de "coltura" do Futrezinho foi deveras chocante...
Abraço enevoado
Alcibíades:
É um mistério para mim que um homem tão bruto possa ser o autor de tantas páginas de prosa e poesia impregnadas de grande sensibilidade.
De vez em quando Mr Hyde transforma-se em Dr. Jekyll...
Ou vice-versa.
A poção talvez seja preparada pela Pilar...
Abraço
O Profeta:
Já vi que este é um excerto do seu poema "Corpo de Lira" que tive oportunidade de ler na íntegra.
Obrigada pela visita e que essas ilhas tão bonitas continuem a inspirá-lo.
Abraço
brilhante!
muitas vezes brilhante.
:)))))))))))
Será por ele ser muito magrinho? Homens muito magrinhos me causam alguma aflição. hehe
Peraí, dessa eu não sabia: aí é obrigatório usar o nome do marido? Aqui GRAÇAS A DEUS e à uma lei, não. Deus Me Livre!!! Imagina que conheço um Silva e me caso com ele. Vão pensar que sou parente do Lula. Cruzes!!!
Beijinhos
Isabel:
Meu Deus, onde já vai o fio da minha baba!
Vou ter que mudar de camisola urgentemente para me prevenir de uma recaída da gripe...
:))))
Muito obrigada.
Beijinho
Como analisas! Gosto do tom e da forma.
Aprendo
Beijinhos
Cris:
Actualmente, acrescentar o apelido do marido, ao casar, constitui um acto voluntário.
Quando eu casei, no tempo da outra senhora, era obrigatório.
Não me sinto nada diminuída com isso, até porque, em qualquer altura poderia mudá-lo se quisesse.
E estes "conselhos" do Saramago deixam-me sempre com pele de galinha.
Embora, repara bem, concorde que isso possa ter constituído uma forma de submissão da mulher perante o marido.
Acontece que usar o apelido é uma coisa mas submissão, minha amiga, é outra que nunca ligou comigo...
Hoje o mundo mudou e não cabe a ninguém vir dar sentenças sobre ser chamada assim ou assado.
Eu acho que Cris da Silva era LINDO, hehehehe!
Beijinho
Duarte:
É que eu sou admiradora da obra de Saramago mas embirro com a sua maneira de ser...
É coisa que me acontece frequentemente com relação a personalidades do mundo das artes.
Abraço
Vinda do homem que veria com bons olhos Portugal integrado na Espanha, esta sugestão é, no mínimo, Hilaryante.
No fundo, incita a senhora a renegar o marido,coisa que ela poderia ter feito (mas não fez)na altura do caso-Levinsky.
O mal do homem é que pretende dar lições de moral e de ética, do alto da sua arrogância nobelina.
Ele que não é exemplo para ninguém.
Como diz o chato dos "Contemporâneos", ó Saramago, vai trabalhar mas é, como as pexoas.
E arranja mas é um produto caPILAR...
Brunogueira:
Verdadeiramente HILLARYante considero eu o último parágrafo deste contemporâneo comentário.
Não está excluída a hipótese de o tal chato vir ainda a desafiar o nosso Nobel.
Fernando Pessoa (o do Chiado) já foi vítima desse seu colega.
Ninguém diga que está a salvo...
Abraço
Cris da Silva não é bonito, não. rsrsrs
Mas não teria problemas em adicionar o nome do marido ao meu, desde que fosse bonitinho e combinasse comigo rsrsr. Eu sou meio esquisita.
Beijinhos
Cris:
Um certo critério é sempre aconselhável, hehehehe...
Beijinho
Cara vizinha Ana,
Um dia, longíquo, em que alguém me consiga levar (e manter firme e hirto) ao (no) altar, conto citar Saramago.
É que se ela não gostar de bebida, eu é que lhe agradeço que deixe de estar Cuscopos, até no apelido!
À Sua!!!
Hic Hic Hurra
Zé_Cuscopos:
Se me permite a opinião, é sempre bom que um dos dois beba um poucachinho menos.
Por causa dos agentes da GNR na estrada e para vir a servir de apoio ao outro, no altar.
Tem que haver uma certa condescendência, ora essa!
À vossa!
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