domingo, 31 de agosto de 2008

UMAS FÉRIAS SEM HISTÓRIA

Verifiquei que a crise também chegou às gaivotas:
Este ano, são em menor quantidade (tendo talvez aderido ao planeamento familiar) e gritam muito, em protesto pela falta de peixe.
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Fui obrigada a ver, repetidamente, o triplo salto do Nelson Évora.
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Às Quintas ao serão, era a vez das transmissões tauromáquicas da TVI.
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Também houve um ameaço de pirotecnia, num espectáculo de luz e som, sobre as 4 Estações de Vivaldi.
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Não tive outro remédio senão gramar fortíssimas ventanias.
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Forçaram-me a gastar litros de EZALO e, ainda assim, não me livrei das borbulhinhas da ordem, braço acima.
Vá lá que este ano pouparam-me as pálpebras. Haja Deus!
Por outro lado, esta senhora instalou-se dentro de casa, na companhia de todos os seus familiares ( e eram muitos). Nunca cheguei a convencer todo o pessoal de que não era exactamente o sítio ideal para todas aquelas idas e vindas. Sempre aparece quem seja mais teimoso do que eu, o que não é fácil, diga-se de passagem.
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Houve dois dias em que o tempo se apresentou perfeito
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para, logo a seguir, regressarem as núvens e as nortadas.
Quer-me parecer que aquelas informações sobre "o Verão mais quente dos últimos 50 anos", com que andaram a bombardear-nos até à exaustão, tinham uma certa margem de erro.
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Para rematar, deixo a foto dum azulejo que tenho à entrada da cozinha, calculando que seja do agrado de um vizinho aqui duma aldeia próxima.
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Por hoje, é tudo.
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Aaaaaah já me estava a esquecer dum pormenor importantíssimo: NEM FUI ASSALTADA, NEM ME VANDALIZARAM O CARRO!
Sempre havia de ter sorte nalguma coisa...
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