Co'a breca! 7.000, dito assim com esta naturalidade, faz-nos desejar fugir a sete pés dos hospitais. Morrer por morrer, antes na nossa caminha.
Digo eu.
Que não haja culpados
é que já me parece mais natural.
Tal como na Ponte de Entre-os-Rios.
Ou na linha do Tua.
Ou quando um juíz liberta um criminoso que no dia seguinte esfacela a cabeça da mulher com um cinzeiro.
Ou tal como se prevê que venha a acontecer no final do Processo Casa Pia.
Ou com os crimes bancários.
E por aí adiante, que a lista não tem fim.
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A culpa É DO SISTEMA.
"OS ERROS PODEM ACONTECER EM QUALQUER FASE DO PROCESSO, DESDE QUE O MÉDICO PRESCREVE O MEDICAMENTO, PASSANDO PELA FARMÁCIA QUE O DISTRIBUI, ATÉ AO ENFERMEIRO QUE O DÁ AO DOENTE".
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"É O SISTEMA".
As pessoas distraem-se, é muito natural.
Nada de andar a criar depois
bodes expiatórios.
Tendo o nome que tem (sem ofensa para a legítima), a senhora só podia vir, naturalmente, cantar-nos
o FADO DO SISTEMA.
Em DÓ MENOR.
À guitarra, sucessivamente, diversos directores hospitalares.
À viola, vão muitos doentinhos, mesmo contra vontade.
OOOOPS, RECTIFICAÇÃO DE ÚLTIMA HORA:
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Para ela tanto faz que sejam sete
ou sete mil.
Como logo surgiu alguém a corrigir os números, "CÁ, NÃO HÁ UM SISTEMA QUE REGISTE ESSES CASOS"
Mas então, sendo a culpa precisamente do SISTEMA, ainda queriam que fosse ele a fazer os registos?
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