
"I'm a Barbie girl
In a Barbie world
Life in plastic
Is fantastic!"
Provavelmente, no Portugal de plástico a que já se referia Alexandre O' Neill, o indicado é que a República passe de facto a ser representada por uma boneca destas, seja ou não da Mattel.
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Entretanto, no meio de tanta publicidade que nos entra pela casa , haverá quem se ponha a matutar:
A alegada figura vai representar a República Portuguesa ou o Millennium/BCP, do qual ""vale a pena ser cliente frequente"?
"A vida inspira-nos"- declara ali a nossa Barbie ( ou a nossa República, já nem sei bem), em alvo ambiente, brindando-nos com um sorriso tentador.
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Mas não há motivo para sobressaltos.
Como já é hábito ouvir-se noutras cicunstâncias, o que a "República" faz fora do horário de serviço, é lá com ela, ninguém tem nada com isso.
Durante o seu merecido descanso, sempre poderá aproveitar para ganhar algum.
Verdade?
.
Ainda assim, aposto que, a estas horas, já anda muita gente a cortar-lhe na casaca e a rosnar em surdina:
-"E se tu fosses para o Carrilho?"
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O que só prova como a inveja campeia à solta por aí.
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20 comentários:
Hmmmm... já é a segunda vez que leio a palavra "República" hoje, aí tem. Aqui, como não passou nada, fiquei boiando. :)
Beijinhos
esperanças que não são para todos...
aliás são para cada vez menos, mas deve dar jeito nestas alturas ter um cérebro de "plástico", Ana.
beijinho
Esta República é bem gira... e tu não perdes pitada!!!
Beijinho, Ana.
Maria
Ah... o feriado... tá, me achei! ;)
Beijinhos
Ana
República, dinheiro, banqueiros e barbies sempre rimaram muito bem entre si. Daí que levaram a água seu moinho que, no entanto, hoje é apenas uma feia ruína.
De resto, fiquei muito contente com o teu regresso que faz valer a pena andar por cá pela blogosfera.
Beijinho do teu amigo
Pedro
Cris
Lá que tem, tem, hehehe...
:))))
Beijinho
Luis
Parece-me que cada vez existem mais figurinhas feitas todas de plástico, moldado a pedido.
E cérebros da mesma matéria, obviamente.
Uma espécie de avatares em vez de pessoas reais...
Não duvido nada de que assim a vida lhes corra às mil maravilhas.
A angústia só aflige quem pensa, Luis...
Beijinho
Anónima Maria
Atão tu agora és fã da Barbie?
Antes a Cindy que era menos sofisticada :)))
Beijinho
Cris
Ai esta gente jovem que só pensa nos feriados...
É o centenário da República. Por isso a palavra se ouve, aqui, de manhã à noite.
Beijinho
Pedro
Tens toda a razão.
Agora andam a comemorar mesmo quando não há dinheiro para mandar cantar um cego.
Quem paga a conta são sempre os mesmos.
E o último a saír que apague a luz.
Lá me saíram 3 chavões seguidos...
Mas a paciência já é pouca.
És um querido, tu, infelizmente para voltar a andar por aqui, preciso de fazer um esforço enorme, já que a inspiração parece ter ido dar uma curva. Sinto-o todos os dias.
Beijinho
hahaha
Também, Ana e muito!!!
Beijinhos
Está excelente o teu post...
Saudações Chaladas
E quem não gosta, Cris?
Beijinho
Red Eagle
Que seria de mim sem estas almas caridosas?
Beijinho
Desculpa-me pela reiteração, mas vir aqui é aprender, é estar ao dia.
A tua exposição do assunto é didáctica, mas se não se anda ao dia certos matizes escapam. Menos mal que os demais comentários ajudam na captação.
As figuras feitas para o momento podem induzir na aceitação mas despis é que vem o desconsolo, aquilo era de barro, bom, hoje é quase tudo de plástico. E recordo a Caverna de Saramago.
Um grande abraço e a minha admiração
Duarte
Para quem, como tu, se encontra fora de Portugal, muitos dos meus postes poderão parecer enigmas...
Mas tu lá acabas por chegar aonde é preciso...
Obrigada pela boa vontade.
Beijinho
*
vamos ter um Carrilhinho ?
ando desactualizado . . .
hummmmm
ora bem Sherlock Holmes,
ora bem Sherlock Holmes,
ahhhhhhh . . . .
elementar meu caro Watson,
as Esperanças é o motivo,
porque o Carrilhão, foi demitido
de Embaixador da UNESCO.
srsrsr,
(um abraço Sr. Filósofo)
,
conchinhas serenas,
deixo,
,
*
Poeta Holmes
Quem vem lá é uma carrilhinha, dizem as más línguas.
E o carrilhão, com aquele mau feitio, ainda acaba a tinir...
Beijinho
Caríssim'Ana,
Se a menina representa a figura da República e esta já leva 100 primaveras em cima, será que andam a passar-lhe as rugas a ferro?
Na verdade, o Portugal de hoje já nem de plástico é (pobre O'Neill, que estás desactualizado), pois até esse foi vendido ao desbarato aos grandes financiadores externos da dívida pública.
E se as coisas continuam assim, ainda teremos de vender o nosso Carrilhão (não o cabeça sem vento do marido da República, mas o do Convento de Mafra)!
Favor não esquecer, no entanto, que o carrilhão é, como sabemos, um instrumento de percu... aaaatchimmmm... perdão, percu.... aaaaaaatchimmmmm... lamento de novo... percu... aaaaaaaaaaatchimmmmmmmm.... ai, ai, ai...(a fungar), maldita constipação que não me deixa escrever decentemente a palavra percussão!!!
Beijinhos...
Meu caro João
Que triste me deixa com essas notícias sobre o Carrilhão!
O de Mafra, evidentemente!!!
Se bem que, tendo-me chegado às mãos a tão falada lista dos 127 (e não 200 como dizia o outro) verifico que efectivamente lá figura o Carrilhão.
O de Mafra, entenda-se!
Beijinho
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